Cada expressão de vida no universo é única, e cada oportunidade neste planeta também. Que ninguém se engane, estamos aqui para aprender, nos desenvolver e amadurecer espiritualmente. A consequência é a depuração dos milênios de escuridão que angariamos no decurso de atos inconscientes e equivocados. A cada dia nos iluminamos um pouco mais, se assim for a vontade do nosso coração. A luz revela a sombra, quanto mais nos iluminamos mais nos tornamos aptos a reconhecer as camadas de nossas próprias sombras que ainda pairam à espreita. Portanto, autoconhecimento é a rota que nos conduz ao encontro com a luz que nós já somos, é a senha de acesso aos dons que nos pertencem por direito divino e que leva à essência verdadeira, nosso Eu Superior.

 

Você reflete sobre o valor da sua presente oportunidade no planeta Terra?

Como tem vivido seus dias?

Você honra seus relacionamentos?

Como tem escrito sua própria história?

Estes são apenas alguns pontos para reflexão.

 

Estou com 41 anos. Amo física quântica e tenho estudado essa ciência na teoria e na prática há cerca de seis anos. O que mais desejo é um percurso livre, fluido, leve, próspero e amoroso, talvez igualmente este seja o seu desejo. Continuo estudando e trabalhando para isso. Vivi alguns anos vibrando praticamente o tempo todo em quinta dimensão, independentemente de todos os desafios, e falo por experiência própria, para tal feito é necessário educar partes do nosso ego, o corpo emocional e o mental.

 

Embora eu sempre tenha buscado estradas mais fluidas, as coisas por aqui nunca foram flores. Eu vim em uma “encarnação-chave”, que é quando se limpam bagagens residuais de muitas vidas passadas em uma só. Esta atual vida tem sido uma grande escola para fazer diferente e melhor. Sei que ressignifiquei muitas experiências traumáticas e dolorosas, e por isso sou grata e me dou parabéns.

 

Não tive a oportunidade de crescer com os meus pais biológicos, minha primeira infância não foi das melhores, mesmo assim sou grata pela vida dos meus pais e pelo pouco tempo em que pude conviver com eles, meu pai faleceu no dia do meu aniversário de 12 anos, e minha mãe faleceu no ano de 2022. Amo profundamente meu pai e minha mãe, realmente o sangue é forte. Sou grata por terem me dado a vida e uma excelente carga genética de saúde e inteligência, deles herdei a força de suas raízes ancestrais, a força de ação e realização, coragem e perseverança. Mas, pelo que já deu para entender, não estava nos planos divinos que eu ficasse com eles. A partir dos quatro anos de idade fui criada por tios da família do meu pai, uma família humilde, alegre, de onde colhi os melhores exemplos de honestidade, trabalho digno e disciplina.

 

Por volta de quase cinco anos de idade meu maior sonho era ler, sempre fui apaixonada pelos livros. Quando aprendi a ler e escrever, além de brincar, eu gostava de ir para a biblioteca da cidade, que ficava perto de casa.

 

Aos oito anos tinha percepções mediúnicas e seguindo minhas intuições comecei a estudar sobre espiritualidade. Atualmente me considero Espiritualista. Adoro estudar sobre espiritualidade, psicologia, comportamento humano, física quântica, astrologia e temas relacionados ao autoconhecimento. Inclusive, visando ampliar minhas compreensões, estudo sobre diferentes religiões, pois entendo que toda e qualquer trilha percorrida com amor e respeito direciona ao Pai Maior.

 

Com a idade de oito anos já sabia lavar, passar e cozinhar. Aos dez, vivenciei meu primeiro emprego, de forma remunerada, como empregada doméstica, e isso foi só o começo de uma longa jornada. Depois trabalhei como babá; vendedora de juju e chocolates que eu mesma confeccionava; bem como auxiliar instrumental em consultório odontológico; vendi cursos de inglês; e ainda trabalhei como vendedora de acessórios de carros em concessionária; também fui vendedora de joias folheadas, de tecidos e de calçados finos. No “segundo grau” concluí o curso Técnico em Contabilidade, fiz parte da última turma autorizada pelo governo.

 

Fui morar sozinha assim que completei 19 anos, nessa época eu era vendedora de calçados e ganhava relativamente bem, devido às comissões sobre as vendas. Aos 21 anos me tornei bancária, trabalhei por um pouco mais de três anos como funcionária terceirizada na Caixa Econômica Federal, no FGTS. Mais adiante prestei concurso e trabalhei por 14 anos no Banco do Brasil, onde atuei em diversos estados no Brasil, saí do BB em 2019.

 

Nessa época da adolescência eu sonhava em fazer faculdade. E fiz. Este foi um dos maiores desafios da minha vida, me formar em Administração de Empresas, curso que amo de paixão e utilizo o tempo todo. Eu já estava na Caixa Econômica, trabalhava muito e não ganhava bem. O que entrava era o suficiente para pagar o cômodo que eu morava, comer, pagar parte da faculdade e sair aos finais de semana com os amigos (sim, sempre fiz milagres com o meu dinheiro). Não tinha renda suficiente para pagar toda a faculdade, contudo, corri atrás de bolsa parcial, pedi dinheiro emprestado. Foram imensuráveis sacrifícios, até hoje quando olho para trás, sei que venci por inúmeros pequenos milagres e pela força da minha imensa fé, coragem e persistência. Não tive dinheiro para pagar o baile de formatura, só pude pagar a colação de grau. De toda forma, participei do baile como convidada dos meus amigos de turma, foi muito especial para mim.

 

Meu presente ao concluir a faculdade foi ser chamada no concurso do BB. Formei em julho, entrei no BB em agosto de 2005. O Banco foi uma das experiências mais desafiadoras e fantásticas da minha vida. Como aprendi na escola Banco do Brasil. Sempre disse que o Banco era meu pai e minha mãe, dado que me proporcionou uma boa qualidade de vida enquanto lá estive. Sou imensamente grata pela formação interna de excelente qualidade e por todas as experiências com os colegas e pelas equipes que gerenciei. Foi no BB que me tornei terapeuta, na prática, usando meus conhecimentos espirituais, que me serviram de base e como instrumento para me liberar carmicamente de incontáveis bagagens ancestrais.

 

Conheci o Ho'oponopono por volta de 2009, mas só usei esta energia em mim, para valer, em 2013. Na sequência, como autodidata e com ajuda do Mais Alto, aprendi a trabalhar com esta egrégora de forma mais intensa e assertiva.

 

Em 2016 entrei na sintonia da egrégora das Constelações Familiares, aprendi a constelar como autodidata, estudando o criador da técnica, o alemão Bert Hellinger, entre outros terapeutas consteladores. Ao analisar meus próprios campos de constelação fui observando a movimentação, atuação e desdobramentos dos campos morfogenéticos. Meus orientadores espirituais nesta tarefa foram diferentes Mestres da Fraternidade Branca.

 

Em 2017, chegou para mim o Reiki Usui. O Reiki são as raízes, a base energética que dá sustentação para todo e qualquer trabalho terapêutico. Com o Reiki conheci as hostes celestiais. A energia Reiki é belíssima e nos realinha em todos os níveis do Ser: espiritual, mental, emocional e físico. Foi nessa época que recebi o chamado para seguir por esta profissão, que é minha nova missão. Compreendi que minha etapa no BB estava quase cumprida e me organizei para sair. Fiz os cursos de formação em Terapia Reiki em Brasília, e na sequência caminhei para o primeiro mestrado em Reiki, identicamente em Brasília (DF), e, para a conclusão do segundo mestrado fui até Porto Alegre (RS). Meus mestrados me lembram a época da faculdade, não foram nada fáceis, mais uma intensa etapa de aprendizados, resiliência e resignação.

 

No ano de 2018 fiz o curso de formação em ThetaHealing, que é uma energia especial, de alta vibração, excelente para reprogramação mental e emocional, pelo Theta podemos modificar nossos sistemas de crenças equivocados. Alio superbem as Constelações Familiares e o ThetaHealing, com o Reiki e o Ho’oponopono. Desenvolvi minha própria forma de conciliar estas diferentes egrégoras.

 

Na realidade nasci terapeuta, veio na minha programação espiritual. Sempre tive perfil para cuidar, compreender, acolher e sentir o que as outras pessoas precisam, o que auxilia no tratamento terapêutico. Todavia, foi mesmo na escola da vida, por ter sido exposta a tantas dores, incompreensões e traumas que precisei me voltar para o espaço mais importante que existe, o meu próprio Ser, o meu mundo interior. Só posso me colocar como ajudante porque aprendi a me autocurar.

 

Ao acolher e curar minhas próprias mazelas me habilitei a respeitar e remediar o lugar de dor nas pessoas. Escolhi não ser uma vítima do destino, tudo que passei de doloroso usei para o meu fortalecimento, e assim aprendi a sanar vários tipos de dor, justamente por conhecer a dor tão de perto.

 

Neste transcurso encontrei minha nova missão, agora oficialmente como Mestra Reiki e Terapeuta Integrativa, com o propósito superior em atender e repassar o conhecimento espiritual durante os cursos, workshops e atendimentos. Como instrutora, sou habilitada a auxiliar as pessoas que tem afinidade comigo a encontrar seu próprio caminho de luz e força. Sei que entrego importantes chaves e que estas chaves possibilitam a abertura de determinadas portas. Afirmo, com convicção, que são chaves preciosas que podem lhe dirigir as mais elevadas paragens.

 

Com amor,

 

Aline Keny

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Texto de 07.07.2021, atualizado em 11.12.2022

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P.S.: Para você que leu até aqui, sou grata por respeitar e honrar parte da minha história.