Sempre amei a natureza e durante minha infância estive conectada à ela. Quando entramos na adolescência e vida adulta iniciamos a corrida entre estudos, trabalho, casa, família, e nessa vida multitarefa - onde fazemos tudo ao mesmo tempo - aos poucos, vamos adoecendo, muitas vezes sem perceber. Acabamos por nos distanciar da nossa maior fonte de cura, que é estar em contato e presença absoluta com a natureza.
Há 2 anos e pouco minha alma e meu corpo me convidaram a regressar a este contato, e tem sido fantástico. Percebo claramente que em meio à natureza todos os sentimentos e sintomas que necessitam de cura ficam evidentes em meu sistema - se apresentam a nível consciente para serem acolhidos e cuidados com autoamor. Outra compressão que tive, observando os ciclos da natureza e me observando, foi a combinação: estar na natureza + lua minguante. Todas as situações relacionais, sentimentos e memórias que precisam deixar meu sistema eclodem. Haja Reiki 🎋 e Ho' oponopono 📿. E está tudo certo. Precisa deixar sair. Este é o caminho da cura.
Sinto que nossa sociedade está doente e nos empurrando para a síndrome de burnout ("que é o ponto máximo do estresse e que tem como sintomas a ansiedade, distúrbios do sono, dores musculares e de cabeça, irritabilidade, alterações de humor e de memória, dificuldade de concentração, falta de apetite, perda de iniciativa e até depressão). Quantos livros você já leu? Quantos títulos acadêmicos você tem? Essa loucura desenfreada por quantidade ao invés de qualidade está nos fazendo perder o sentido das coisas. Penso que o importante é absorvermos e colocarmos em prática cada capítulo de um livro, ao invés de ler vários (e isso é válido para todo tipo de informação que entramos em contato). Menos demagogia, mais prática na vida real. As teorias só tem poder quando as colocamos em prática.
Umas das pernas desse processo de cura é despertarmos nossa consciência em níveis cada vez mais profundos de presença. Venho modificando meus hábitos há anos, sei que não é nada fácil, mas quando queremos de verdade se torna possível. Muitas doses de vontade e "austeridade inteligente", combinadas com perseverança.
É importante perseverar porque haverão várias recaídas ao padrão anterior - são condicionamentos mentais arraigados, dessa e também de outras vidas. Foi assim que abandonei o vício no tabaco (uma das coisas mais difíceis que já fiz na vida). Aprendi a comer devagar, me tornei vegetariana, parei de consumir álcool. E fui abandonando, aos poucos, hábitos que me faziam mal (em maior ou menor grau) por pura consciência.
Ao tomarmos consciência do que nos faz mal, podemos sempre optar em permanecer como estamos ou seguir um caminho de cura. Minha escolha foi pela minha saúde, bem-estar e paz de espírito. Eu escolhi ser feliz de verdade, longe das ilusões. Espero que essa também seja a sua escolha.
Com amor,
Aline Keny
Texto que escrevi em 08.09.2018.
Foto de 02.05.2021 em Poços Verdes - Bisnau Ecoturismo.
Fonte sobre a síndrome de burnout:
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