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Foto do escritorSensei Aline Keny

PERMITA QUE A SUA ENERGIA FLUA


fluxo de energia

Antes de conseguirmos nos sintonizar com o nosso fluxo interior, é necessário acessar as emoções densas que fomos acostumados a reprimir, desde a infância. Culturalmente fomos moldados a nos "enquadrar" para parecermos "normais", sendo assim dignos de aceitação e pertencimento. Quem não se enquadra ou demonstra ser diferente dos demais acaba sendo excluído, seja de forma direta ou indireta. Autenticidade não deveria constar como demérito e sim como energia fluindo dentro de nós, em perfeito equilíbrio.


Controlamos e nos deixamos controlar por medo. E são abundantes os medos com os quais nos debatemos. Medo de morrer, de envelhecer, de adoecer, de ficarmos sozinhos, de empobrecer ou nunca sair da pobreza. Medo de sermos rejeitados por ser quem somos, assim como somos: nem sempre tão brilhantes e reluzentes, muito mais falhos que sábios. Assim, por inúmeros receios, sejam os que já estão conscientes, tanto quanto os que latejam e se amontoam em nosso inconsciente, se não estivermos atentos vamos nos "enquadrando", nos podando e diminuindo nosso brilho, luz e amor.


Não é bacana reprimir nossa energia, seja o que pensamos ou sentimos. A energia precisa fluir. Quando reprimimos nos tornamos como uma "panela de pressão", passíveis de estourar a qualquer momento - e quando estouramos a energia acaba fluindo, só que com feição inadequada e prováveis estragos e consequências nefastas. Repressão não resolve e sim acumula a energia mal elaborada.


Em um ambiente terapêutico conseguimos deixar as emoções densas virem à tona, acolhendo os sentimentos ditos "menos dignos" com respeito, amor e consciência (sem julgamentos), para que assim possam se dissolver/transmutar, nos limpando por dentro.


Reprimir o que sentimos gera tensão, o que também gera bloqueios em nossos chakras e meridianos. Deste modo, é importante examinar nossas tensões, pois nossos medos estão na raiz de cada desconforto que o corpo nos apresenta como sintoma. Temos de nos permitir relaxar de maneiras saudáveis para que todos estes drenos fiquem evidentes à nível consciente. Só assim expomo-nos a ser tratados ou nos tratar adequadamente.


Podemos nos permitir nos conectar ao ritmo normal de quem somos, de nossa natureza divina perfeita e harmoniosa. Pausando, respirando, meditando. Fazendo uma coisa por vez. Falando com uma pessoa por vez. A fila está grande? Você só conseguirá atender satisfatoriamente uma pessoa de cada vez. Existem muitas demandas? Será preciso priorizar a mais importante. Afinal, somos apenas uma pessoa e não precisamos dar conta de tudo ou abraçar e salvar o mundo. Você em primeiro lugar, ok? Em tempo algum será possível suprir todas as expectativas que existem a nosso respeito. Somos humanos, cheios de necessidades e limitações. Limites não são sobre os outros, são sobre nós mesmos, portanto, aprenda a estabelecer limites saudáveis à sua saúde e bem-estar.


Conecte-se com a energia da sua intuição e sinta qual é o ritmo que não lhe desequilibra. Esse ritmo geralmente é mais tranquilo do que o que esperam de nós. Se acostume a frustrar expectativas sem se sentir inferior ou culpado por isso. Nossa saúde é a chave de todo equilíbrio.


Quando nos sintonizamos com nossos fluxos e ritmos internos entramos em vibrações mais elevadas, e a lei da atração responde na mesma medida. Quanto mais leves nos sentimos, mais atraímos situações e pessoas leves e fluidas - saímos da resistência, passamos à rendição ao fluxo das coisas. O fluxo é a Consciência Crística atuando, em sincronicidade e harmonia. Há permissão do mais Alto para sairmos do esforço e do "trabalho duro". Quando em fluxo trabalhamos menos e produzimos mais efetiva e produtivamente. Reprimimos menos e nos expressamos mais, deixamos nossa energia circular naturalmente.


Raiva, por exemplo, é força crescendo dentro de você. Reprimir não ajuda. Existem inúmeras formas para canalizar essa "força" de um jeito saudável. Seja conversando e demonstrando como algo que o outro disse ou fez o ofendeu ou machucou; seja praticando um esporte; escrevendo (como estou fazendo agora); cantando; dançando ou mesmo batendo em almofadas e deixando sair toda essa raiva através de movimentos, dizendo por palavras ao vento o que você ainda não tem coragem de dizer cara a cara.


Eu sempre digo: “Com amor e respeito, tudo pode ser dito”. O não dito nos mata por dentro, mesmo assim necessitamos aprender a dizer o que pensamos e sentimos com gentileza, e quando isso não for possível, melhor treinar em um saco de pancadas físico do que descontar em outra pessoa. É importante liberar a emoção, deixar sair. A energia precisa seguir um fluxo salutar, senão nos matamos em pequenas doses, e isto não é o que queremos, não é mesmo?


Com amor,


Sensei Aline Keny

 

Texto de 26.09.2021

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